Thursday, July 4

Outro dia

Hoje voltaste a apanhar-me de surpresa no metro. Na verdade eu já estava a pensar em ti, porque ouvia a Beatriz (que cheguei a postar aqui com o título "B por J", por tua causa, e que depois apaguei. A versão da Ana Carolina, claro, não conhecia outra até hoje). Mesmo assim, não esperava os versos "Para sempre é sempre por um triz/Aí, diz quantos desastres tem na minha mão". Pero que las hay, han!

Detesto sentimentos, são os únicos problemas que parecem não poder ser resolvidos (os meus, os alheios), têm vida própria e afectam a nossa desavergonhadamente.

Espera, que tonta!, há tanta coisa mais que eu não controlo: os fenómenos doppelgänger, as saudades, os amores cruzados, os testes difíceis aos quais não consigo responder.

O que posso fazer: celebrar as férias recém chegadas com o primeiro tpc que mandou o S, e que é dedilhar até os dedos sangrarem para depois ganhar calo e já não custar (isto deixa-me com sensação de déjà muh, porquê? Ah, já sei, parece-se com o que a minha mãe costuma dizer acerca da vida).

"Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão
Apesar de você amanhã há de ser
Outro dia"

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