Sunday, June 30

The End of Happily Ever After




"Stories meant for escapism tend to stick to a "good guy wins" outcome; this sort of pop fiction is meant for those who want to evade the emptiness. But the unhappy ending is trying to fill rather than avoid that emptiness. This task requires looking straight into the void. The unhappy ending also provides a sense of honesty and connection with readers. To acknowledge the unspoken pain of the reader and bear witness to the shallow isolation of mainstream life lets readers know they are not alone."

Rob D. Young, May 2, 2013
http://litreactor.com/columns/the-end-of-happily-ever-after

O sonho


Sonhe com aquilo que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades
que aparecem em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passaram por suas vidas.

Clarice Lispector



"Eu não te quero
Eu digo que não te quero
E de noite
De noite sonho contigo"

Saturday, June 29

Elogio (eulogia, se existisse) fúnebre


"Foi como um pescador vegetariano que nunca viu o mar mas que comeu sempre peixe ao almoço."


LL

Friday, June 28

How do we change the world?




"One single act of random kindness at a time." Or just doing the dance.


I love you.

"To love is to suffer. To avoid suffering one must not love. But then one suffers from not loving. Therefore to love is to suffer, not to love is to suffer. To suffer is to suffer. To be happy is to love. To be happy then is to suffer. But suffering makes one unhappy. Therefore, to be unhappy one must love, or love to suffer, or suffer from too much happiness. I hope you're getting this down".

Woody Allen

Oldies - II

Como prometido, a próxima não é na língua da Clarice. Mas também é muito boa.



"Loving you
Isn't the right thing to do
How can I
Ever change things that I feel?"

São bonitas, não importa/São bonitas as canções



A gerência comunica que procurará não incluir tão depressa mais música brasileira neste espaço, por respeito a algumas queixas legítimas,  entre outras razões.

Mas a sequência brasileira termina bem, ou quê?

Ufa!


Thursday, June 27

Stoker


Sobre nada


Produzir um texto sobre nada de especial tem vantagens inexprimíveis. E se as vantagens se tornarem claras, o texto deixa de ser sobre nada em especial, passando a ter um certo conteúdo. Se o possível conteúdo do texto sobre nada de especial passar a ser relevante, o problema seria então escrever um texto sobre textos, o que não seria, novamente, nada de especial.
Um texto que se debruce sobre si próprio deixa de ter qualquer importância. Porque se o texto falar de si próprio, então deixa de haver necessidade de que exista, porque só existiria para se justificar, mas não para justificar qualquer outra coisa. E já há muitas coisas que mereçam a nossa atenção para estarmos a criar coisas que não precisam de atenção porque não existem. Vamos emendar isso agora mesmo, e tratar do que fazem os autores de textos sobre textos, e por que o fazem.
O autor pode escrever para ser escritor. É uma actividade nobre e desinteressada, e ser escritor, nestes casos, é louvável. Mas infelizmente não serve para nada, muito dificilmente o autor vai escrever algo se tiver vontade de dizer algo, mas não tiver algo para dizer. Para que um texto sirva para alguma coisa, o autor tem de ter outro propósito. Aliás, um propósito.
O autor pode escrever para dizer alguma coisa. E é este, normalmente, o grande problema, e às vezes só com muita dificuldade disfarçável: escrever para dizer alguma coisa não é o mesmo que ter alguma coisa que dizer e por isso escrevê-la.
É verdade que há quem disfarce o não ter nada a dizer com uma perícia notável: é agradável ler um texto bem escrito. Mas para quê lê-lo? Uma boa enciclopédia está bem escrita, e de certa forma conta uma história recheada de pormenores. Quanto aos romances, há-os por toda a parte. Se alguém quiser escrever para si, óptimo. Se quiser escrever para os outros, seria bom que não o fizesse seja porque quer ser escritor, seja porque quer dizer alguma coisa.
Que justificação há para escrever, então? Todas: escrever sobre ideias que se têm, escrever sobre a vontade de escrever, sobre o que quer que seja, é obviamente uma faculdade e prerrogativa de toda a gente. Querer que os outros leiam, também. Mas quem escreve, porque quer escrever ou porque sente que deve escrever, por que não fazê-lo para criar algo que está para além da necessidade de escrever? Escrever para ser genuíno, a partir da vontade de comunicar algo — algo que existe mesmo, que é palpável, que o leitor dificilmente encontra noutro local. 
Por fim, e mais importante que tudo, escrever para ler: se queremos as coisas que a escrita pode trazer, o melhor é procurá-las na leitura, até porque é mais provável que os outros consigam escrevem sobre algo, visto que são muitos mais, do que a nossa não por isso mais descartável pessoa. Ler o que escrevemos, ler o que os outros escrevem, saber o que dizem e o que lhes respondemos. E ler para responder... porquê ter lido este texto (ou aquele) até ao fim?

Luís Lucas


"Mesmo que você feche os ouvidos
E as janelas do vestido
Minha musa vai cair em tentação
Mesmo porque estou falando grego
Com sua imaginação
Mesmo que você fuja de mim
Por labirintos e alçapões
Saiba que os poetas como os cegos
Podem ver na escuridão
E eis que, menos sábios do que antes
Os seus lábios ofegantes
Hão de se entregar assim:
Me leve até o fim
Me leve até o fim"

d. de um diferente J.


Como se eu fosse um terreno grande, cheio de torrões de terra castanhos, férteis. Por baixo, as cinzas dos incêndios que já varreram a superfície noutros tempos. Delas brotarão, a qualquer momento, talos verdes, que já vão espreitando e anunciando a chegada da primavera.

      ___________________________________________

(O rastilho de um desejo mais ou menos inexplicável que veio magoar e duplicar pelo inverso, sem querer, no final acendeu uma vela de compreensão, que espero nunca nos abandonar)

As coincidências, pelo menos, essas continuam, e deverão continuar, até ao infinito :)
"Yo no creo en coincidencias, pero que las hay, las hay" eheh 

A mais estranha história que alguém já escreveu


"Me esqueci
De tentar te esquecer
Resolvi
Te querer, por querer
Decidi te lembrar
Quantas vezes
Eu tenha vontade
Sem nada perder..."


Não é tão grave, tão definitivo nem tão apaixonado quanto as memórias do Roberto, mas não deixa de ser importante. E eu lembrei-me muito destes versos desde ontem. O que interessa se ninguém, nem nós próprios, compreende? E que interessa se é overwhelming. Quando for, deixamos a onda passar.

Quero tanto viver, e amar.

Wednesday, June 26


penso em ti na frescura
das mãos de veludo
serás: como o murmúrio
de um verso penso em ti na ternura
dos olhos entre o verão e o abandono
da infância de veludo
serás: como o rio
denso das coxas nos lábios acesos
em cinza me disperso
e repouso no teu sono

António Manuel Lopes Dias


Sinto muito a tua falta. E a culpa é minha.



"Um menino caminha e caminhando chega no muro
E ali logo em frente, a esperar pela gente, o futuro está.
E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar,
Não tem tempo nem piedade, nem tem hora de chegar.
Sem pedir licença muda nossa vida, depois convida a rir ou chorar.

Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá.
O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar.
Vamos todos numa linda passarela
De uma aquarela que um dia, enfim, descolorirá."


A procura do belo nunca pára :)

Tuesday, June 25

Y sin embargo


"De sobras sabes que eres la primera,
que no miento si juro que daría
por ti la vida entera,
por ti la vida entera;
y, sin embargo, un rato, cada día,
ya ves, te engañaría
con cualquiera,
te cambiaría por cualquiera.

(…)

Tú que tanto has besado
tú que me has enseñado,
sabes mejor que yo que hasta los huesos
sólo calan los besos
que no has dado,
los labios del pecado.

Porque una casa sin ti es una emboscada,
el pasillo de un tren de madrugada,
un laberinto
sin luz ni vino tinto,
un velo de alquitrán en la mirada."

       _______________________________________

A doppelgänger tem sempre razão, como naquele conto do Marías.
E outras músicas, também verdade, não vêm, para quebrar a sinfonia dos nossos contrapontos (e não criar mal entendidos). Mas apetece.

Thursday, June 20

Cantiga de amigo


Bailada, bailia
que eu já sei bailar.
E agora só queria
aprender a amar.

Ao entrar na roda,
soltou-se-me a liga.
E agora há quem diga
que não foi na roda.

Bailada, bailia
que eu já sei bailar.
E agora só queria,
mas não posso, amar.

Fernanda Botelho (Porto, 1926 -- Lisboa, 2007)

Ai Desejo, Desejo... Porquê não te casas com o amor, em vez de lhe causares todas estas penas?



Ah! Mainha deixa o ciúme chegar
Deixa o ciúme passar e sigamos juntos
Ah! Neguinha deixa eu gostar de você
Prá lá do meu coração não me diga
Nunca não

Teu corpo combina com meu jeito
Nós dois fomos feitos muito pra nós dois
Não valem dramáticos efeitos
Mas o que está depois

Não vamos fuçar nossos defeitos
Cravar sobre o peito as unhas do rancor
Lutemos mas só pelo direito
Ao nosso estranho amor


Para o Brasil, a Turquia, Portugal, o mundo inteiro.


Vamos concentrar-nos no verdadeiramente importante: Life, Beauty, the Other.

J. se n'è andato



Com toda a foleirice de quem gosta, a grande Pausini.

Hoje o dia é de crescer, de ver amigos que partem, amigos que ficam. Por isso a tristeza e a alegria de viver. Principalmente porque ao contrário do Marco, que non ritorna più, nós vamos voltar a ver-nos.

Como diz Aristóteles, é coisa verdadeira,
o homem por duas coisas se esforça: a primeira
para subsistir; e a outra coisa era
para poder juntar-se a fêmea prazenteira.

Se o dissesse por mim era de censurar;
mas di-lo um bom filósofo, ninguém me vai culpar:
de quanto afirma um sábio não devemos duvidar
pois com factos se prova o sábio e seu falar.

Que diz verdade o sábio claramente se prova:
homens, aves e bestas, todo o bicho de cova
querem como é natural companhia sempre nova,
e muito mais o homem que coisa que se mova.

Digo que mais o homem que outra criatura:
todas têm uma época pra se unir por natura;
o homem em qualquer dia, sem juízo e mesura,
sempre que pode, quer cometer tal loucura.

O fogo sempre quer permanecer na cinza,
pois arde tanto mais quanto mais alguém o atiça;
o homem quando peca entende que desliza,
mas não se afasta disso, que a natura o encarniça.

E eu, como sou homem como os outros, pecador,
senti pelas mulheres às vezes grande amor;
nós provarmos as coisas não é por tal pior,
pra saber o bem e o mal, e escolher o melhor.

Arcipreste de Hita, Juan Ruiz, Libro de buen amor, tradução de José Bento in Antologia da Poesia Espanhola das Origens ao Século XIX, ed. Assírio & Alvim, Lisboa 2001

Tuesday, June 18

Oldies




"I ain't got many friends left to talk to
Nowhere to run when I'm in trouble
You know I'd do anything for you
Stay the night but keep it undercover"

Piadas jurídicas


"—Vamos tomar alguma coisa? 
— De quem?..."

Sem tanta piada assim.

Dos dragões



Parece assustador, e é. Até ao momento em que o decidimos enfrentar, e a partir daí...



Que coisa ridícula :)

Sunday, June 16

Elogio da Greve Mansa


A greve é um direito constitucional
Desde que não seja no meu quintal
E não belisque a conveniência geral

Não afecte a produção das farinhas
Nem ponha em causa a criação de galinhas
Nem traumatize as pobres criancinhas

O melhor seria ouvir os poderes instalados
E fazê-la em dia e hora mais adequados
Para não haver prejudicados

Talvez ao domingo depois do sermão
No feriado da Imaculada Conceição
Ou dia de São Nunca (que é santo pagão)

Nos restantes dias a greve já cansa
Agitando a louca bandeira da esperança
E a melhor das greves é a greve mansa

Carlos Alberto Silva
7 Junho 2013

Saturday, June 15


"Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas"


Só esta calma cheia de agitação, esta forma de querer com dúvidas e arranhadelas e obsessões merecidas ou imerecidas, e a procura diária de um lugar quentinho onde possamos ser melhores enroscados.
Mas está a resultar, não está?

Eu te peço perdão por te amar de repente



"Já te fiz muita canção
São quatro, ou cinco, ou seis, ou mais
Eu sei demais
Que tá demais"
Alphonse Mucha


"Procuremos somente a Beleza, que a vida
é um punhado infantil de areia ressequida,
um som de água ou de bronze e uma sombra que passa (...)"

Eugénio de Castro


Knock-knock



Meeeeeee :D

Estava mesmo a apetecer



Wilhelm Gause - Baile da corte em Viena (1900)

Bailar como uma princesa.

Friday, June 14




Love Song

If you were drowning, I’d come to the rescue,
wrap you in my blanket and pour hot tea.
If I were a sheriff, I’d arrest you
and keep you in the cell under lock and key.

If you were a bird, I’d cut a record
and listen all night long to your high-pitched trill.
If I were a sergeant, you’d be my recruit,
and boy I can assure you you’d love the drill.

If you were Chinese, I’d learn the languages,
burn a lot of incense, wear funny clothes.
If you were a mirror, I’d storm the Ladies’,
give you my red lipstick and puff your nose.

If you loved volcanoes, I’d be lava
renlentlessly erupting from my hidden source.
And if you were my wife, I’d be your lover
because the church is firmly against divorce.

Joseph Brodsky

Chinês maternal



^.^

"She says we've got to hold on to what we've got
Cause it doesn't make a difference
If we make it or not
We've got each other and that's a lot
For love - well give it a shot

Whooah, we're half way there
Livin on a prayer
Take my hand and we'll make it - I swear
Livin on a prayer"

Wednesday, June 12




os livros são como os gatos
silenciosos dormem nas estantes
a esmo insinuam-se por vezes
doem nas garras das palavras
da história as arquitecturas
do sentimento os livros habitam
os sonhos que amaram cheiram
nas obscuras vozes da infância
no tempo que comigo se gastaram
os livros felinos vigilantes

António Manuel Lopes Dias

Tuesday, June 11

Um milagre assim se faz




"Nada a ver ficar assim sonhando separado
Se no fundo a gente quer o dia a dia lado a lado
Eu não vou deixar você com esse medo de se aproximar
Pra ter um fim toda história um dia tem que começar"

Amor


A minha maneira de te amar é simples:
aperto-te contra mim
como se houvesse um pouco de justiça no meu coração
e eu ta pudesse dar com o corpo.

Quando revolvo os teus cabelos
algo de belo se forma entre as minhas mãos.

E quase não sei mais nada. Só aspiro
a estar em paz contigo e a estar em paz
com um dever desconhecido
que às vezes também pesa no meu coração.

Antonio Gamoneda, Oração Fria, João Moita (trad.), Assírio & Alvim, 2013, no Lavorare Stanca

Culpa da Disney



Que me fez assim.

Monday, June 10

Amare aude


"— Escreveu uma crónica intitulada «O amor é um exagerador». É mesmo?

— Sim. É muito estranho querer estar só com uma pessoa da raça humana. O amor é um exagero. Aquela coisa "Como é que é possível, ela gostar dele que é tão horrível?" É uma coisa mágica. Duas pessoas que se encontram e formam uma unidade. Quando se vive assim, tudo é traição: "Ah, estás mais interessado em ler o jornal do que em falares comigo?!" No amor tudo pode ser traição. O amor é uma parada muito alta. Qualquer coisa pequena é uma coisa dramática. O amor é um exagero por isso. É tudo vivido à lupa. Há muita gente que acha de mau gosto. De mau gosto é uma pessoa fingir."

MEC numa entrevista ao Correio da Manhã, encontrada na Menina Limão.

                 ___________________________________________

Vê como me atrevo, é uma parada tão alta mas eu vou, nós vamos, e eu quero-te tanto que to tento dizer todos os dias, mesmo com as palavras que parecem ir para longe de ti ou buscar um pedaço de passado que fere, quero-te, só a ti, a coisa mais egoísta do mundo, mas contigo, por entre o medo, sinto-me uma unidade

It's so hard to say goodbye

When you're at a place that means loving back

Ephemeral humans



Vs ephemeral feelings.

Amor de Julieta e Romeu



Nicolas Poussin

Traduções

"Era ela, agora, que gostaria que o marido a confortasse quanto ao que dissera, ou se atirasse a ela. Esperava novas palavras, outros pontos de vista que confirmassem os seus, ou que os rebatessem, definitivamente. Porque, embora firme no tom com que falara, em boa verdade, não estava muito segura no seu foro interior. Nas alegações de advogados, nesse tecido tão apurado de argumentos, nesse incessante jorrar, ora subtil, ora suspeito, ainda havia, parecia-lhe, alguma lacuna, um qualquer vazio sempre a preencher."

Cotovia, Dezső Kosztolányi, Dom Quixote, p. 158



Quando nos calamos, é porque esperamos resposta (de preferência, a resposta certa). Quando batemos com a porta e dizemos que queremos tempo para nós, queremos na verdade que venham a correr para nos deter e que nunca nos deixem sozinhas.

Sunday, June 9

I don't want to talk about it



Gostava de começar a viver de momentos. 
"Estranho seria se eu não me apaixonasse por você"

Mandalando


Mandala (Sanskrit: मण्डल Maṇḍala, 'circle') is a spiritual and ritual symbol in Hinduism and Buddhism, representing the Universe. The basic form of most mandalas is a square with four gates containing a
circle with a center point.

In wikipedia

Poucos mas bons

Os cinco mandamentos de RJoannasés:
1) Não mentir.
2) Não fazer promessas que não sejam para cumprir.
3) Não dormir com o homem/mulher alheio.
4) Não deixar perguntas por responder.
5) Não chegar atrasada.

Porque passar a tarde inteira a olhar para um ecrã dá a volta à cabeça de qualquer um, e é sempre bom ter um mapa-guia de valores.

Das verdades


“Creo que la ciencia, el conocimiento del hombre y del universo por el hombre mismo se acrecienta y perfecciona de día en día; que vamos descubriendo verdades nuevas, y que acabaremos por descubrirlas todas, menos una. Una sola, aunque la única que de veras debe importarnos”.
Francisco Rico (dir.), Historia y Crítica de la Literatura Española, tomo 6, p. 253

Será que a verdade que nos deve importar é aquela — a única —que irá ser sempre uma estranha para nós?  Acho que não.


(alguns dias depois, porque já sabes e então já não parece uma mensagem encriptada. porque não é. praticamente nada é. e se calhar contigo também é assim, ainda que eu não acredite. é só o mundo que onde traz mal, traz bem também.)

Sinto-me


Doppelgänger

Saturday, June 8


Beleza é inteligência à flor da pele

"Ulisses"


E eu que percebi que agora a barra das expectativas está posta muito alta: só me enamoro de homens que tenham 20 ou mais!...



Não, nada irá neste mundo
Apagar o desenho que temos aqui
Nem o maior dos seus erros
Meus erros, remorsos
O farão sumir

Palimony




The division of financial assets and real property on the termination of a personal live-in relationship wherein the parties are not legally married. The term "palimony" is not a legal or historical term, but rather a colloquial portmanteau of the words pal and alimony coined by celebrity divorce attorney Marvin Mitchelson in 1977 when his client Michelle Triola Marvin filed an unsuccessful suit against the actor Lee Marvin.

In wikipedia 

Friday, June 7

Before midnight



Quando pela primeira vez não quero ver o trailer antes.
"(...) history (...) needs to be remembered because conscious acts of remembrance and reflection — proper analytical reflection — could remind [the contemporary service] of its roots and its achievements, its turning points, its lost opportunities, its past ambitions and its still unrealised possibilities."

Mike Nellis, Community penalties in historical perspective, p. 35

Thursday, June 6

Wednesday, June 5


“may my heart always be open to little
birds who are the secrets of living
whatever they sing is better than to know
and if men should not hear them men are old

may my mind stroll about hungry
and fearless and thirsty and supple
and even if it's sunday may i be wrong
for whenever men are right they are not young

and may myself do nothing usefully
and love yourself so more than truly
there's never been quite such a fool who could fail
pulling all the sky over him with one smile”

e.e. cummings, Complete Poems, 1904-1962

"If a man wants to leave his toothbrush at my house, he better bloody well marry me"

Michelle Triola Marvin, as cited in the Los Angeles Times

Uma porra para aqui



Outra porra para ali. Hmmmmm

Tuesday, June 4

Frak yeah



We wait all year for this and when it comes... BOM! yeaaahhh

Felinos


Peter Paul Rubens

Monday, June 3

Feira do Livro - Parte IV (5.ª e última vez)























E uma cerveja-blergh. E a Livreira Anarquista em lado nenhum.

Safou-nos as cerejas, as farturas, o rio e a companhia.

Como um disco riscado.

http://www.youtube.com/watch?v=yfPLh_6ckzI

Papoilas


Que poder faz de versos outra voz?
Que língua diferente se usará
para se ter o sol,
sob o qual olharemos as papoilas
numa tarde feliz de Junho?
O tractorista vê-as de igual modo
e conserva-as no extremo da lavoura
porque o alegra o vermelho ao vento.
Talvez saiba mais delas do que nós
e dos seres silvestres todos
e não queira palavras para nada.
Talvez, com as papoilas,
lhe baste a cotovia: vê-la
e nomeá-la só para ensinar o filho.

Nuno Dempster

Sunday, June 2

Saturday, June 1

Constatando o que devia ser óbvio

http://www.geocaching.com

No mundo há de tudo um pouco.


Nunca se sabe quando vem a próxima onda, mas entretanto...
Faz sol.

Feira do Livro - Parte III

(4.ª vez)



Para o Guiness pessoal: Ano em que se vai mais vezes à Feira do Livro de Lisboa.

Os culpados: churros de doce de leite, fartura, fizz de limão, calipo de coca-cola e pastél de nata de chocolate. Sentenciados, falta o principal suspeito ainda por apanhar: cerveja de chocolate!




"And I never wanted anything from you
Except everything you had and what was left after that too, oh
Happiness hit her like a bullet in the back
Struck from a great height by someone who should know better than that"

Não incomodar


Aqui finge-se que se estuda.