Tuesday, April 30

Monday, April 29


"Se tiver de errar que seja por violência e excesso, em vez de preencher de menos os meus momentos…"

Susan Sontag, Renascer, Quetzalp. 52

Sunday, April 28

Doing what it takes to be human



"I would rather have had one breath of her hair, one kiss of her mouth, one touch of her hand, than eternity without it. "

Um orgasmo por dia não sabe o bem que lhe fazia

Estudos recentes e infalíveis comprovam que o Caetano não tem razão em invejar, além da longevidade, os orgasmos múltiplos.


"On me dit que le destin se moque bien de nous
Qu'il ne nous donne rien et qu'il nous promet tout
Parais qu'le bonheur est à portée de main,
Alors on tend la main et on se retrouve fou
Pourtant quelqu'un m'a dit
Que tu m'aimais encore"

Ladies and gentlemen, I give you the best: Steve Carell


Saturday, April 27




"For our love is such pain
And such pleasure
And I'll treasure till I die
So for now, dear
Aurevoir, madame"

Thursday, April 25


"Te quiero sólo porque a ti te quiero,
te odio sin fin, y odiándote te ruego,
y la medida de mi amor viajero
es no verte y amarte como un ciego."

P. Neruda

Mejor que una cicatriz imborrable

"<< Nunca se deja de creer por completo >>, dijo el marqués. << La duda persiste >>.
Abrenuncio lo entendió. Siempre había pensado que dejar de creer causaba una cicatriz imborrable en el lugar en que estuvo la fe, y que impedía olvidarla."

Gabriel García Márquez, Del amor y otros demonios, p. 86.

Fetish

:)

Friends with benefits




Emma: Do you wanna do this?
Adam: Do what?
Emma: Use each other for sex, at all hours of the day and night. Nothing else.
Adam: Yeah, I could do that.
Emma: Good. It's gonna be fun.

Wednesday, April 24




Vi todo o meu orgulho em sua mão
Deslizar, se espatifar no chão
Vi o meu amor tratado assim
Mas, basta agora o que você me fez
(...)

Agora eu tenho que saber
O que é viver sem você
(...)

Se você me perguntar se ainda é seu
Todo o meu amor, eu sei que eu
Certamente vou dizer que 'sim'
Mas, já depois de tanta solidão
Do fundo do meu coração
Não volte nunca mais pra mim


Será que te conheci?

Será que te conheci
realmente? Coisas
que nunca disseste ou
calámos. Pensamentos
meio pensados. Uma sombra
que te atravessou o rosto.
Algo nos teus olhos. Não,
eu não quero acreditar nisso.
Mas elas regressam. A noite
não tem sons,
apenas ideias estranhas. Palavras
que se levantam do meu sono:
Será que te conheci?

Rolf Jacobsen, How the roads have come to an end now, aqui: http://universosdesfeitos-insonia.blogspot.pt/2013/04/volta-ao-mundo-em-poesia-noruega.html

Hechizos




Tuesday, April 23


Carácter


"Es falso decir que lo que nos determina son las circunstancias. Al contrario, las circunstancias son el dilema ante el cual tenemos que decidirnos. Pero el que decide es nuestro carácter."

José Ortega y Gasset

Monday, April 22

Love's not a feeling, it is an ability







"We had a love you don't find everyday"

Sunday, April 21

Fúrias

En ocasiones — irregulares, imprevisibles y recurrentes — a la menor provocación
me viene un enojo ancestral, telúrico, inmarcesible,
un enojo Hulk, marca Medea,
Aquiles: arde Troya,
se arma la Gorda —literal y metáforico — explosión,

CHISPAS:
digamos — a veces — pequeñeces

digamos: migas de pan, fracciones de segundo exponencialmente
acumuladas:
retrasos, siempre se está tarde, y hay que estar,
pertenecer, enredos de motivos, tardanzas:
furias rodando a toda velocidad por mis entrañas,
furias halladas por mi mal,
piedad, serenidad, paciencia, a veces: respirar
centrarse, mirar el jardín interior,

amarrar los dóberman, cómo decirlo:
acumulaciones.


Maricela Guerrero, La Edad de Oro, Antología de poesía mexicana actual, México, 2012
Daqui, com tradução: http://mdcia.wordpress.com/2013/04/21/furias/

Bam-Bam

Por uma lágrima tua ter-me-ia deixado matar. But you shot me first, and no tear can take the shot back.

Saturday, April 20

Try again. Try better.

When there is nothing else, be the best you can be with the worst they give you.

Friday, April 19

Contagem decrescente

Nenhum amor consegue sobreviver à falta de amor.
in time of daffodils(who know
he goal of living is to grow)
forgetting why, remember how

in time of lilacs who proclaim
the aim of waking is to dream,
remember so (forgetting seem)

in time of roses (who amaze
our now and here with paradise)
 forgetting if, remember yes

in time of all sweet things beyond
whatever mind may comprehend,
remember seek(forgetting find)

and in a mystery to be
(when time from time shall set us free)
forgetting me, remember me

e. e. cummings

Actually, I won't


És tão, tão parva, Rita

I will.

Thursday, April 18

Brittle


Talvez não seja uma questão de fé, mas de força.

Tuesday, April 16


"é uma questão de fé"

Tormento

Investia duramente
mãos arranhadas
das silvas e da ternura dilapidada.
Investia sobre as palavras,
era a intempérie/a míngua
a mais antiga das tempestades
que regressava.

                       Soledade

http://metade-do-mundo.tumblr.com

Poisoned



"Let me be patient let me be kind
Make me unselfish without being blind"

At the end of the day it's you and me


"When you're close to tears remember
Some day it'll all be over
One day we're gonna get so high
And though it's darker than December
What's ahead is a different colour
One day we're gonna get so high

And at
The end of the day
Remember the days
When we were close to the edge
And we'll wonder how we made it through the night
The end of the day
Remember the way
We stayed so close till the end
We'll remember it was me and you

'Cause we are gonna be forever you and me
You will always keep me flying high in the sky of love"




It's time you started trusting your best friend
"Será sempre impossível determinar com um mínimo de segurança em que medida é que as nossas relações com outrem resultam dos nossos sentimentos, do nosso amor, do nosso desamor, da nossa benevolência ou do nosso ódio, e em que medida é que estão previamente condicionadas pelas relações de forças existentes entre os indivíduos."

Milan Kundera, A insustentável leveza do ser, p. 329

Monday, April 15



Sinto-me tão egoísta, e contudo tão, tão aliviada

"When I lay me down to sleep,
I pray the Lord my soul to keep,
And if I shall die before I wake,
I pray the Lord my soul to take."

http://en.wikipedia.org/wiki/Now_I_Lay_Me_Down_to_Sleep

Sunday, April 14




"j'ai perdu la puissance de la solitude
l'invincibilité de l'homme sans coeur
maintenant j'ai peur

à cause de toi, je suis faible comme dans un rêve
de la douceur de mon avenir avec toi"


mesmo quando por um momento tens a fraqueza de te arrepender, algo te vem dizer que valeu a pena

Saturday, April 13

Thursday, April 11

Contradicciones más que humanas.


" (…) Será preferível dar um grito que apresse o nosso próprio fim ou ficar calado e comprar uma agonia mais lenta?
Estas perguntas só terão uma resposta?"

A insustentável leveza do ser, Milan Kundera, Publicações Dom Quixote, p. 252

Porque el amor cuando no muere mata


"Lo que yo quiero, corazón cobarde,
Es que mueras por mí.

Y morirme contigo si te matas
Y matarme contigo si te mueres"

De l'amour non partagé (multiplié par 2)





Por uma lágrima tua
Que alegria
Me deixaria matar

"O que não nos mata, torna-nos mais fortes"

Ditado popular

Monday, April 8

d. J.

Como se uma grande onda tivesse varrido a praia e nós ficassemos, inteiros mas diferentes, rodeados de destroços.

D. Fuas
                                                                      pintura de Jean-Jacques Bachelier
Dá-se ares de marquês,
seu miar não quer conversa;
é gato, mas não maltês
o altivo bicho persa.

Não atende a quem o chama,
nem que vista uniforme;
de dia só quer a cama
onde à noite a dona dorme.

É em tom de ameaça
de audaz aventureiro,
que D. Fuas vai à caça
em noites de nevoeiro.

Parece um rei embuçado 
com seu ar misterioso;
só falta cantar o fado,
a D. Fuas, o Formoso.

                        António José Queirós

Receita infalível para o emagrecimento


Apaixone-se, sem deixar de amar. E depois acrescente complicações.
Veja como perde até um kilo por semana! Resultados garantidos.

Sunday, April 7

"En esta historia sólo yo me muero"

Saturday, April 6

Gostava de saber o que pensa o meu gato quando, barriga cheia, começa a miar de repente. Mia sem parar, e olha para o vazio, chego, olha para mim. Só se cala quando lhe pego e o aperto contra o peito, beijando-o e dizendo-lhe que estou aqui.

Friday, April 5

"Nunca se pode saber o que se deve querer porque só se tem uma vida que não pode ser comparada com vidas anteriores nem rectificada em vidas posteriores."

Milan Kundera, A insustentável leveza do ser, p. 16
"I'm sick and tired of trying to read your mind"

Thursday, April 4

"Sob a cómoda e aparentemente tão tolerante expressão “cada qual é livre de dizer o que quiser” esconde-se na maior parte das vezes a indefinição ética, a recusa tacticista de tomar partido, a indiferença e a contemporização com o inadmissível. É este encolher de ombros que levou o historiador Ian Kershaw a escrever que “a estrada de Auschwitz foi construída pelo ódio, mas o seu pavimento foi a indiferença”."

Esther Mucznik, Público de 4-Abril-2013.

Imagine you and me (and him)


"I think about you day and night, it's only right
To think about the girl you love and hold her tight"

Happy Together, The Turtles

Wednesday, April 3

And there it is.


golosina.
(De goloso).

1. f. Manjar delicado, generalmente dulce, que sirve más para el gusto que para el sustento.
2. f. Deseo o apetito de algo.
3. f. Cosa más agradable que útil.
amargar a alguien la ~.
1. loc. verb. coloq. Salirle caro el disfrute de un placer.


espíritu de la golosina.
1. m. coloq. Persona falta de nutrición o muy flaca y extenuada.

Passível de

Hoje inventei uma nova palavra: existível. "Esse tipo de amor não é existível", por exemplo. É tão boa a sensação que se tem quando se cria uma nova palavra, como se se criasse um novo e pequeno mundo, bolha na superfície da realidade. Mesmo que seja uma palavra com vocação para desiludir, ou sem grande beleza. É como se deixasse no fundo da boca a esperança de que sim, de que é possível sempre, porque não há de sê-lo, é existível.

Para a Filosofia mas não só


"Uma das experiências desagradáveis por que passam muitos professores do ensino secundário acontece quando, no final do período, atribuem notas baixas aos seus alunos. Não é só o facto de atribuírem notas baixas, o que só por si não é agradável; é também a pressão exercida por muitos colegas que prontamente exigem justificações por escrito e estratégias adequadas para acabar com notas tão baixas, deixando no ar a ideia de que o professor não soube fazer aquilo que devia para que tal situação não se verificasse. Mas, embora seja menos vulgar, atribuir notas altas também pode tornar-se uma experiência desagradável. Foi o que me aconteceu no final deste período, ao atribuir a dois alunos da mesma turma a classificação de... 20 valores.
Os comentários não se fizeram esperar, até porque a disciplina em causa era a Filosofia, e a reacção de alguns professores foi a de que algo de errado se estava a passar. Imediatamente apanhei com a pergunta:
Vinte? Como é isso possível?
Lá tentei responder, sem grandes rodeios, que era possível atribuir 20 porque a escala oficial de classificações, conhecida por professores e alunos, vai até 20. Logo, não faz sentido que a escala vá até aos 20 valores e que não seja possível a um aluno ter 20 valores. Isso seria muito grave, pois estar-se-ia a enganar os alunos e a defraudar as legítimas expectativas de alguns deles (ainda que possam ser raros). Para além de irracional, seria muito pouco pedagógico e indigno de uma instituição educativa, como é a escola. Impossível seria atribuir 21 ou 22. Mas parece que não fui convincente, uma vez que o meu argumento foi descartado com o seguinte comentário:
Ainda se fosse a Matemática ou a Física! Mas em Filosofia, que é tudo tão subjectivo! Em Filosofia nunca se sabe tudo. As respostas dos alunos nunca são perfeitas; fica sempre algo por dizer ou há sempre algo a melhorar.
Este comentário mostra que a perplexidade em relação ao 20 só acontece porque se trata da disciplina de Filosofia e não de outra qualquer. É claro que não valia a pena responder que a escala de classificações para esta disciplina era exactamente a mesma que para as outras e que a irracionalidade apontada anteriormente se mantinha também aqui. O problema em mente parece ser outro: a incapacidade de qualquer professor de Filosofia para avaliar com rigor e objectividade os alunos na sua disciplina. Ora isto decorre de uma determinada ideia que tais pessoas fazem da Filosofia. Ideia essa que, penso, lhes é transmitida directa ou indirectamente por nós próprios, professores de Filosofia, e que considero errada.
A ideia é esta: a Filosofia é uma disciplina de conteúdos muito vagos, objectivos nebulosos e métodos imprecisos. Trata-se de algo que oscila entre a cultura geral, a interpretação de textos e a livre expressão pessoal dos alunos. O Português é a disciplina a que a Filosofia anda mais vezes associada.
Ora, numa disciplina assim o professor dificilmente sabe com exactidão o que ensinar e que competências exigir aos alunos. Em consequência, o que se pede ao aluno quando está a ser avaliado é pouco mais do que vago e impreciso: comentários de frases e interpretações de textos (quantas vezes de textos obscuros e inadequados). Daí que pouca diferença haja, de facto, entre a Filosofia e o Português (no Português os objectivos são até mais claros). O aluno é então avaliado pela forma como escreve e como articula algumas frases em português acerca dos filósofos A, B ou C. Por isso, não é difícil imaginar que outras respostas completamente diferentes possam ser também boas respostas e que qualquer resposta seja sempre susceptível de ser melhorada. Quando é que uma resposta é melhor do que a outra? Ora, isso é subjectivo, dizem. E perante esse facto, o professor de Filosofia sente a angustiante insegurança de quem se arrisca a ver a sua avaliação ser posta em causa com facilidade. Não dar 20 é uma forma de se defender. Assim, o 20 é um ideal estratosférico, difícil de defender na prática.
Mas isto só é assim porque não passa pela cabeça de muitas pessoas que a filosofia possa ser outra coisa completamente diferente: que a filosofia possa tratar de problemas cuja formulação correcta se pode exigir aos alunos, cujas teorias podem ser claramente discutidas e cujos argumentos podem ser avaliados de forma rigorosa por eles. Não lhes passa pela cabeça que as competências necessárias para tal possam ser testadas de forma tão transparente como em qualquer outra disciplina. Enfim, que a Filosofia não é aquela patética tentativa de agarrar as nuvens com as mãos e que os professores de Filosofia não têm de parecer — como uma vez me confessou com alguma graça um colega de Matemática — uma de três coisas: padres, poetas ou revolucionários de esquerda. Os padres pregam, os poetas divagam e os revolucionários debitam palavras de ordem. Até podem estar certos, só que nenhum deles ensina filosofia nem a filosofar. Só que a resposta a isto foi mais outra pergunta:
Quer dizer que esses alunos sabem tanto como o próprio professor?
Ouvi até colegas dizerem que nunca dão 20, pois o 20 é para eles próprios, como se eles fossem também alunos e estivessem a ser avaliados no mesmo processo. Ora, os objectivos que os alunos têm de atingir em cada disciplina não são os de saber o que os respectivos professores sabem. Se assim fosse, as notas dos alunos do 12.º ano teriam de ser mais altas dos que as dos alunos do 11.º ano e as dos alunos do 11.º ano mais altas do que as dos alunos do 10.º ano, sobretudo quando o professor é o mesmo. Isto porque, regra geral, os alunos do 12.º sabem mais do que os do 11.º e estes mais do que os do 10.º. Coitados dos alunos se as coisas funcionassem assim! O programa da disciplina e os objectivos a alcançar consistiriam em saber o que o professor sabe. Mas isto apenas significa que facilmente se esquecem os programas e competências que tais programas visam desenvolver e que é apenas sobre isso que os alunos devem ser testados e avaliados. Se, por exemplo, se pretende que um aluno do 11.º ano de Filosofia consiga pensar de forma consequente, e se para isso tem, entre outras coisas, de saber o que se infere da negação de uma disjunção, então é a sua competência para negar correctamente disjunções, entre outras coisas, que deve ser testada e avaliada. Se um aluno sabe negar disjunções, sabe fazê-lo tão bem como o professor. Qual é o problema? Da mesma maneira que se um aluno sabe qual é a composição química da água, o sabe tão bem como o próprio professor que lho ensinou, ainda que este saiba muitas outras coisas que o aluno não sabe. Quando testa os alunos sobre uma determinada matéria do programa, o professor tem de admitir que os alunos possam satisfazer integralmente os objectivos do teste. Do mesmo modo, quando o professor testa os alunos sobre todas as matérias leccionadas, tem também de admitir que os alunos possam satisfazer integralmente os objectivos testados. Nesse caso, tem também de admitir que os alunos podem ter 20.
O problema é que na prática a teoria é outra, como se costuma dizer. E, afinal, só os bons alunos é que podem ser prejudicados! Qual é o problema?"

Aires Almeida Aires Almeida, retirado daqui: http://pertodemais.blogs.sapo.pt/2010/01/

Tuesday, April 2


"Penso e digo até
Que bate duro
No meu crânio
Toda a dor
Toda a raiva
Todo o ciúme
Toda a luta
Toda a mágoa e pesar
Toda a lágrima enxuga"