Wednesday, May 8



Que cachorro!...
É o tal, um malandro
Sem emprego, sem patrão
Que não tem domicílio
Mas que mora aqui no meu coração.
Ele é mau, faz ciúme
É um moço de roer
Mas é o meu vira-lata
E que faz virar tudo em prazer.
E quando ele vem, perto de mim
Me trata como um cachorro
Como se eu fora a mulher
De um malandro lá do morro.
Ele é mau, vagabundo
Sem coleira e sem patrão
Mas sendo mau, é um gostoso
E ele mora aqui no meu coração

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