Wednesday, April 3

Passível de

Hoje inventei uma nova palavra: existível. "Esse tipo de amor não é existível", por exemplo. É tão boa a sensação que se tem quando se cria uma nova palavra, como se se criasse um novo e pequeno mundo, bolha na superfície da realidade. Mesmo que seja uma palavra com vocação para desiludir, ou sem grande beleza. É como se deixasse no fundo da boca a esperança de que sim, de que é possível sempre, porque não há de sê-lo, é existível.

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