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5 comments:
Encontrei o seu blogue por acaso, numa incursão solitária pela internet. E não podia deixar de comentar esta pequena entrada.
Só é de lamentar que muitos destes 100 mil que lá apareceram não fossem professores. Mas mais lamentável ainda é o facto de a manifestação, pelo menos para alguns, ter constituído mais um motivo de festa do que propriamente uma oportunidade para mostrar o desagrado e descontentamento em que nos vamos afundando neste momento. Vi mais professores a comer e a rir à grande (até dançavam, imagine-se) do que propriamente preocupados em mostrar que assim, de facto, "Basta!". Será que a maioria dos professores é mesmo só isto? Farra e conversetas sob a falsa capa da intelectualidade? Acredito que ainda vá havendo excepções. Só temo que, deste modo "popularucho" e sem fundamento ninguém nos leve a sério numa luta e numa causa que é NOSSA!
Adelaide
Receio partilhar dos mesmos medos. Parece que todos se esqueceram que o peso do silêncio é muitas vezes mais atrodoante do que o peso das palavras de ordem.
Mas há excepções, sim, e sinto-me muito priviligiada por conhecer algumas delas.
Tb não convém esquecer-se que os que não eram professores eram muitos deles alunos. Alunos com consciência de que é preciso mostrar que sabem o que lhes estão a fazer, e de que vão lutar para que a situação não se vá deterionando cada vez mais.
Não estamos talvez a fazer-nos ouvir da maneira certa. Mas estamos a obrigar a que nos ouçam.
É professora?
Adelaide
Aluna :D
Foi uma marcha de indignação, mas também feliz. Afinal, que mar de gente :)
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