Tuesday, November 3

eisfluências

A COERENTE INCOERÊNCIA DOS POETAS
Por Carmo Vasconcelos

O poeta tem dias de apego e outros de libertação. A fascinante essência do poeta é mesmo essa dicotomia. A pluralidade de desejos, a inconstância de ser e estar, a inquietude perene, a ânsia latente, na incansável busca da união com o TODO, porque menos do que isso é a insatisfação do poeta. O poeta ora abre as asas ao sol, ora se ensopa de chuva; ora sorve o ar que respira, ora sufoca em recolhimento. Por vezes, é fuga. Veste-se de distância e monta na garupa do vento! Tanto se deseja solto como uma gaivota, como se deseja aprisionado, refém rendido ao amor!

Temos um novo espaço jornalístico na blogosfera: http://eisfluencias.wordpress.com/

3 comments:

Gustavo said...

o poeta morto, é como o Bom herói.


abç


Gustavo

R.Joanna said...

Por acaso Jorge Sousa Braga pergunta num dos seus poemas, não me lembro exactamente de qual, "para que serve um poeta morto?"

Efigênia Coutinho ( Mallemont ) said...

Aqui estou para cumprimentar sua postagem de Carmo Vasconcelos, nossa grande escritora, onde ler sua obra torna-se momentos inesquecível da língua portuguesa na boa poesia,rendo-me a sua querida e distinta pessoa, onde tem donaire, próprio de almas nobres da cultura,
Efigênia Coutinho