Thursday, June 18

Etimologias

minete (ê)
(francês minet, gatinho)
s. m.
Cal. Prática sexual que consiste em estimular os órgãos sexuais femininos com a boca ou com a língua. = cunilíngua

In Priberam

5 comments:

Inês said...

Sim rita!
aquela rita és mesmo tu!
;)

hehehe

se queres que te diga, eu gosto da stephenie meyer. o que não gosto é a "comercialização" toda à volta dos livros, porque eu li-os no verão, quando ninguém conhecia a história!
logo, era só meu! lool
acho ridícula toda a festa montada à volta dos vampiros todos...
enfim..
pessoas! xD

adoro te minha rita!

já agora, qual é o propósito deste post (um pouco) porno???
não apanhei
xD

neverland said...

Há não muito tempo, num jantar, falámos, eu e amigos, sobre o fenómeno que pelo menos eu e outro amigo sentíamos de alguma recusa da nossa parte em relação a algumas obras, devido à sua comercialização e popularidade explosivas. Dei o seguinte exemplo, exprimindo a minha opinião, que aqui reitero: O Código da Vinci até pode ser um livro giro, mas tornou-se tão popular, tanto o livro como o filme, que chateia, e me conduz a uma visão mais negativa da obra do que teria sem este fenómenos. Já o Senhor dos Anéis, por mais popular que se tenha tornado, continua a ser a mesma obra de eleição, sem tirar nem pôr, por mais popular que se torne. Possível conclusão: uma obra de grande qualidade não sofre dessa doença; a obra de menor qualidade fica contagiada pela fenómeno de popularidade que a elevou.
Isto de uma perspectiva muito geral. Aquilo que realmente é detestável nas obras de menos qualidade que atingem fenómenos de popularidade nem são as obras em si, mas é justamente esta popularidade.

R.Joanna said...

Querida Inês, escapou-te a referência à origem francesa da palavra? Porque era principalmente isso que estava em causa :)

Quanto a ti, igualmente querido sete-sóis; partilho obviamente da mesma opinião. A minha relação de amor-ódio é, por sua vez, com o Hanry Potter - li a primeira edição, cuja capa está cheia de mochos, uma edição que ninguém viu nem se lembra. E fiquei com um terrível desgosto quando ao segundo livro as crianças do mundo decidiram acordar para as mesmas leituras. Depois do quinto e do sexto não gostei mesmo :P E o sétimo continua ali, intocado, ainda que na edição original, à espera de melhores dias.

neverland said...

Pois acho que os livros do Harry Potter são um fenómeno particular. Os primeiros 4 são bons. São divertidos - penso que era esse o adjectivo que a minha professora de português do secundário (emprestou-me o primeiro pelo 10º ano, penso, quando eu nem tinha ouvido falar dos livros, o que também não era muitos de estranhar dadas as minhas tendências da altura) utilizou. E para mim não perderam esse valor. O mundo é mágico. Tem o apelo do colégio interno, em que se está permanentemente com os colegas, nos bons e maus momentos. Aquele castelo fantástico. Uma estudiosa compulsiva. Um director misterioso e sensato, humilde e poderoso. Os últimos 3 tiveram de seguir o seu caminho, em que se perdeu algum encanto, talvez muito por culpa do 5º volume. Mas a escrita não é aquela secura do Código Da Vinci, que me afasta.

R.Joanna said...

Depois de ler este último comentário fiquei mesmo com vontade de retomar as leituras do Potter :) Faltou (curiosamente) a referência aos professores, que forem sempre os elementos que mais me encantaram. A Hermione, claro, em quem me revia :)

Percebo o que queres dizer com a secura do Dan Brown, mas ele tem precisamente uma qualidade que me é muito grata: dá-nos a sede do conhecimento. Foi ele que me informou da existência do Holy Blood Holy Grail, de uma senhora chamada Madalena e as teorias tecidas à volta dela, da existência do CERN e da Opus Dei, foi ele que me deu um conhecimento mais claro e interesse pelo funcionamento do Vaticano. E por isso, embora também tenha deplorado o mediatismo à sua volta e tenha feito questão de o ler apenas quando o pico da febre tinha passado, aconselho quem nunca o leu a dar-lhe uma oportunidade. Mesmo com a consciência de que não é boa literatura.

Há outros, contudo, que me recuso a compreender. Como o Nicolau Faísca. Mas o que é que toda esta gente vê nele, meu deus?! O Paulo Coelho pelo menos tenta (deve apreciar-se o esforço, au moins) disfarçar-se entre verdades universais e reflexões profundas.