Nada tenho como certo
Não, o certo nunca foi para mim
A minha pele como um pó
Veio o vento a mudar quem sou
Mas desde que te vi
Com o coração colado ao peito
Já, já tão desfeito do que quis
Sou barco negro e tu farol
Noite escura estendida ao sol
Mão no ar, estou aqui
Vou veloz e vou por ti
Chama-me que eu vou
Já te vejo em todo o lado
Pede-me que eu dou
Chama-me que eu vou
David Fonseca
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