Que extraordinária bagagem trazemos do passado
quando já de um ponto alto podemos olhá-lo
com esse desdém carinhoso de que um dia nos falaram,
os gestos livres de intento,
os dedos ao sabor de não importa
quando já de um ponto alto podemos olhá-lo
com esse desdém carinhoso de que um dia nos falaram,
os gestos livres de intento,
os dedos ao sabor de não importa
que brisa desgrenhada.
E no entanto, tudo às vezes é uma aridez.
Tão complicados — remotos vulneráveis
como rapazinhos que não acabam de crescer.
© soledadesantos
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