Muitos dias assim, a manhã entrando mansa com os sons da rua, antes da voragem do trabalho. Tempo. Respirar. E uma lua pálida que demora a pôr-se, enquanto alastra a luz amarela do fim de verão e o choupo, “mestre dos ventos”, se perfila nesse tom de manteiga doce, cheio de aves da manhã.
Aroma a café, a pão cozido, sons de criança nos seus estrénuos e passageiros desgostos matinais. Rotinas que nos seguram - até a dor no ombro, a experimentação penosa da amplitude dos movimentos do braço. Que nos seguram, porque achamos um sentido, um propósito, entre o amargo dos desastres pessoais e a quota-parte de alegria a que todos aspiramos.
Daqui: http://metade-do-mundo.tumblr.com/page/2
Thursday, February 7
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