"Julga que a vida nos pede compaixão? Não creio. O que a vida nos pede é que a festejemos. Voltemos ao pargo. Se fosse este pargo preferia que eu o comesse com desgosto ou com alegria?
O albino ficou calado. Ele sabe que é um pargo (somos todos), mas prefere, creio, que não o comam nunca."
O vendedor de passados, José Eduardo Agualusa
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