A COERENTE INCOERÊNCIA DOS POETAS
Por Carmo Vasconcelos
O poeta tem dias de apego e outros de libertação. A fascinante essência do poeta é mesmo essa dicotomia. A pluralidade de desejos, a inconstância de ser e estar, a inquietude perene, a ânsia latente, na incansável busca da união com o TODO, porque menos do que isso é a insatisfação do poeta. O poeta ora abre as asas ao sol, ora se ensopa de chuva; ora sorve o ar que respira, ora sufoca em recolhimento. Por vezes, é fuga. Veste-se de distância e monta na garupa do vento! Tanto se deseja solto como uma gaivota, como se deseja aprisionado, refém rendido ao amor!
Temos um novo espaço jornalístico na blogosfera: http://eisfluencias.wordpress.com/
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3 comments:
o poeta morto, é como o Bom herói.
abç
Gustavo
Por acaso Jorge Sousa Braga pergunta num dos seus poemas, não me lembro exactamente de qual, "para que serve um poeta morto?"
Aqui estou para cumprimentar sua postagem de Carmo Vasconcelos, nossa grande escritora, onde ler sua obra torna-se momentos inesquecível da língua portuguesa na boa poesia,rendo-me a sua querida e distinta pessoa, onde tem donaire, próprio de almas nobres da cultura,
Efigênia Coutinho
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