Quando nos habituamos demasiado à beleza das pequenas coisas estas começam a perseguir-nos, até nos vermos envolvidos numa espiral interminável de insignificâncias significantes - Como o teu cheiro a sono de manhã, ou a tua maneira de sorrir quando estás ausente em parte incerta. - Acabamos inevitavelmente por nos sentirmos sozinhos, uma espécie de solidão de romance ou de cinema (mas menos kitch e com uma banda sonora rasca).
Volta, fica por aqui. Não precisas de sair, temos tudo o que precisamos dans cette chambre. O que não temos podemos inventar, a pluralidade do universo na miríade dos nossos interesses - temos a originalidade do primeiro amante para isso.
Podemos partilhar o nascer do sol todos os dias, até a tua doçura e a minha rudeza já serem uma canção antiga.
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