"Talvez nossa vontade de falar dos zumbis seja expressão dessa vontade
nossa de, primeiro nos imbecilizarmos, e depois nos unificarmos em nossa
estupidez."
Friday, October 31
Wednesday, October 22
Monday, October 20
Mother Nature
Como dormir descansada, sabendo que existem aranhas golias longevas à solta?
http://www.youtube.com/watch?v=klHDzIIrsjY
http://www.youtube.com/watch?v=klHDzIIrsjY
Wednesday, October 15
Vícios
São difíceis de admitir. Porque dizer "sou viciado em" significa que admitimos existir qualquer coisa que é superior à nossa vontade. E porém isso não existe, a nossa vontade é o mais forte que há, comprovadamente, por isso se não paramos o vício é porque uma parte de nós não quer, na verdade, ter vontade de parar. Deve ser esse o maior desafio: confessarmos que não temos vontade de que a nossa vontade seja maior do que aquele elemento exterior, porque preferimos o conforto de vivermos nele, mesmo com as suas desvantagens. Sendo a maior parte dos vícios mais subtil do que o evidente café e cigarro, habituamo-nos a considerar que só os outros têm vícios, porque nós não nos drogamos nem coleccionamos obcessivamente restos de unhas. Mas e a sede de poder, o desleixo com a arrumação, o jogo informático que "só jogamos um bocadinho todos os dias porque queremos" e nos faz escorrer o dia entre os dedos? O vício de dormir sempre mais dez minutos, ou de comer aquele chocolate à noite para tirar o sabor do jantar.
É duro ser viciado, até em amor.
Tuesday, October 14
"Be careful what you wish for. That’s what Joel, played by Jim Carrey, discovers in Charlie Kaufman’s 2004 film Eternal Sunshine of the Spotless Mind,
when he asks a memory-erasure company, Lacuna Inc, to excise the
recollections of a painful breakup from his mind. During the procedure,
Joel realises he doesn’t want every memory of the relationship to vanish
and tries desperately to hold on to a few fragments.
The movie offers a metaphor for how we are defined by our memories,
how poignant is both their recall and their loss – and how unreliable
they can be."
http://www.theguardian.com/science/2014/oct/12/memory-how-science-fiction-can-become-reality?CMP=fb_gu
Wednesday, October 8
Pode não parecer, mas
"I got fascinated by silence; by what happens to the human spirit, to
identity and personality when the talking stops, when you press the off
button, when you venture out into that enormous emptiness. I was
interested in silence as a lost cultural phenomenon, as a thing of
beauty and as a space that had been explored and used over and over
again by different individuals, for different reasons and with wildly
differing results. I began to use my own life as a sort of laboratory to
test some ideas and to find out what it felt like. Almost to my
surprise, I found I loved silence. It suited me."
Sara Maitland
http://www.brainpickings.org/2014/09/03/how-to-be-alone-school-of-life/
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